domingo, 23 de outubro de 2011

Intolerância Religiosa


"Gosto muito de debater sobre diversos assuntos com pessoas que se permitem ouvir e serem ouvidas de maneira "imparcial"e respeitosa para fins de crescimento, tanto espiritual quanto intelectual.

Acho bela a filosofia de Cristo quando diz "Conheceréis a verdade e a verdade vos libertará". E é nessa linha de raciocínio que busco me apoiar: meus valores, meu compromisso com a vida, com as pessoas e o mundo!

No entanto, fico triste ao perceber que muitas vezes as pessoas levam o debate religioso para o lado
mais pessoal do mundo, não tendo o mínimo de tolerância ante opiniões diferentes das suas, chegando a emitir juízos de valores que decidem quem vai aos Céus e quem está condenado ao enxofre do inferno.

Perdi as contas das vezes que a atmosfera inteligente da troca de idéias se tornou num "pesado" e "ofensivo" ambiente onde as pessoas pensam ter sido afrontadas, ter feito pontos ou perdido pontos - durante a discussão sobre Deus, religião, mundo oriental, ocidental, cultos africanos - como se a conversa fosse mais um jogo.

Eu prefiro parabenizar as pessoas que desenvolveram coisas boas e contribuiram para o bem de todos, não me importando com sua bandeira religiosa. Quer sejam cristã, como o respeitável Martin Luther King, que lutou contra o precondeito e a discriminação racial nos EAU; hinduísta, como o admirável Mahatma Gandhi que criou a filosofia da não-violência e libertou o povo indiano da tirania inglesa; agnóstica como o formidável ator e diretor inglês Charlie Chaplin que presenteou o mundo com suas comédias e seu pensamento contra a
guerra e exploração do ser humano; ou até atéia como o grande filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que disse um dia: "Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal".

Acredito que Deus está muitíssimo além das placas de igrejas e segmentos religiosos. Deus se manifesta nos seres humanos que lutam pelo direito da expressão de pensamentos e buscam paz, não se importando com nossa orientalidade ou ocidentalidade.

No fundo, todas as religiões tem um único obejtivo: pregar o auto-controle, o amor entre os irmãos e a paz interior, e nenhuma pode ser entendido com mais certa ou mais errada que a outra, tendo em vista que estão diretamente liagadas às experiências de vida de cada ser humano.

Deus é amor, e o amor tudo supera, inclusive as diferenças."

Fonte: Ponto de Vista na Rede
Autor: Gleydson Góes

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